domingo, 12 de julho de 2015

CCB - Citada em livro como OBRA DE RESPEITO x Hinos Grátis x Fatos

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Amém...

Cris, Lilia e demais
repassando para amigos/as CCB​
e nossos testemunhados/as...admiradores/as
desta magnífica graça q fomos contemplada...

Outras fotos CCB-BRÁS no Brasil.

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Deus abençoe Gê e Tê - Amigão Hinos

Testemunho quem lembra?

Após escapar de acidente, vítima sai de carro e reza (Foto: Hedislandes Gadelha/Arquivo pessoal)


 















CCB - Citada em livro como OBRA DE RESPEITO


Estou encaminhando no corpo do e-mail, uma cópia fiel de algumas páginas de um livro, cuja referência está abaixo mencionada. Aborda cientificamente as principais igrejas pentecostais no Brasil.
É extremamente gratificante lermos e acredito ser importante para elevarmos a conciência de nosso testemunho para os que estão de fora, ressaltando também que devemos preservar as tradições e os rudimentos da Graça de Deus, pois Jesus Cristo nosso Senhor e nosso Deus são imutáveis e a Santa Palavra de Deus terá total cumprimento a seu tempo.
Esse e-mail não tem por intuito a propagação "marketeira" da
Graça de Deus, e muito menos a promoção pessoal de quem
lhes envia, mas serve apenas a titulo de informação referente
ao que nos é comum.


Outras citações do livro comentários CCB com todos pontos de doutrina
​​
  Os Demônios Descem do Norte
AUTOR:              Delcio Monteiro de Lima
EDITORA:           Francisco Alves - 2ª Edição - 1987
Pags. 83-87.
OBRA DE RESPEITO
Uma enorme surpresa está reservada a quem chega à Rua Visconde de Parnaíba, na Mooca, em São Paulo. Nada parece com que foi imaginado. O templo-sede da Congregação Cristã no Brasil é imenso, imponente, mas sua capacidade para acomodar 4mil pessoas torna-o pequeno nas noites de culto. Predomina ali gente da classe média, muitos descendentes italianos, mas a grande maioria é de brasileiros genuínos. Aquela multidão, homens trajados com sobriedade e mulheres de véu, separados geometricamente, ora fervorosamente, só interrompidos pela voz solene do pregador ou pelos cânticos dos fiéis, acompanhados pela banda de dezenas de músicos. O culto nunca termina antes das 9h da noite. Preces, hinos, testemunhos, pregação. Depois, fora da igreja, despedem-se fraternalmente. Os homens beijam os homens e as mulheres o fazem entre si. Homens e mulheres trocam apenas solenes apertos de mão. Muito respeito. A felicidade, entretanto, está estampada na fisionomia de todos.. O pátio de estacionamento defronte vai-se, então, esvaziando aos poucos, com a saída dos carros. Os que foram a pé caminham devagar e enchem a Visconde de Parnaíba e transversais. A saída é ordeira e demorada. Por fim, o silêncio da noite volta àquela parte da Mooca.
A Congregação Cristã no Brasil é a segundo maior igreja pentecostal do País. Vem logo abaixo da Assembléia de Deus em números de crentes, embora seja cerca de um ano mais antiga do que aquela por aqui. É uma experiência religiosa que também veio dos Estados Unidos, trazida por Louis Francescon, um italiano naturalizado americano, nascido a 29 de março de 1866 em Cavasso Nuovo , que morava em Chicago desde 1890. Era um artífice especializado em mosaicos, filiado à Igreja Presbiteriana, na qual chegou a ancião. Casou-se com Rosina Balzano em 1895.
Louis Francescon converteu-se ao pentecostalismo em fins de abril de 1907, passando a freqüentar a missão do reverendo W. H. Durham, na North Avenue, em Chicago, e lá, a 25 de agosto do mesmo ano, recebeu o batismo com o Espírito Santo, expressando-se pela primeira vez em línguas que jamais havia ouvido. A partir de março de 1908, obedecendo ao que chamou determinação divina, abandonou por completo os afazeres habituais para dedicar-se exclusivamente à religião, não obstante fosse pobre e ainda tivesse mulher e seis filhos menores para proves a subsistência. Mesmo assim, seguiu o seu destino.
Toda a vida de Francescon voltou-se, então, para o que considerava obra de Jesus Cristo. Dirigiu inúmeras campanhas de evangelização, conseguindo centenas de conversões em Chicago, Saint Louis, Los Angeles e Philadelphia, principalmente. Os americanos de origem italiana tinham por ele especial respeito e considerações. Um homem de comportamento irrepreensível. Por todas as cidades onde pregou, seus seguidores abriram e mantiveram casas de oração.
Guiado pelo que chamou santa revelação, embarcou em Chicago a 4 de setembro de 1909 com destino a Buenos Aires, viajando em companhia de Guglielmo Lombardi e Lucia Menna, dois crentes amigos. Semanas depois, deixaram a capital argentina para visitar a família Michelangelo Menna, parente de Lucia em San Caetano , também província de Buenos Aires. Lá promoveram vários cultos, atraindo novos simpatizantes para a crença, com o registro de ocorrências sobrenaturais que Francescon considerou maravilhosas. Voltaram a Buenos Aires e abriram uma casa de oração no subúrbio denominado Tigre. Era a semente do pentecostalismo argentino.
A vocação missionária de Francescon levou-o, juntamente com Lombardi, até São Paulo, em março de 1910, onde permaneceram até o mês de abril. Lombardi retornou à Argentina para continuar o trabalho iniciado por Francescon, aceitando o desafio de um ateu italiano de nome Vicente Pievani, seguiu viagem rumo a Santo Antonio da Platina, no norte do Paraná, para tentar a evangelização naquele lugar. Foi penoso alcançar o destino. Primeiro, a precaríssima estrada de ferro Sorocabana até Salto Grande. A seguir, um trecho de mais de 200 quilômetros por uma região inóspita, dos quais 70 a cavalo, conduzido por um guia índio. Mas valeu a pena. Mesmo implacavelmente perseguido por fanáticos católicos da cidade, lá instalou e deixou funcionando o núcleo da fé pentecostal.
A 20 de junho, Francescon estava novamente em São Paulo , abrindo no Brás, com o apoio de dissidentes presbiterianos e batistas, o que seria a primeira casa de oração pentecostal do País. Voltou aos Estados Unidos em fins de novembro, depois de breve permanência no Canal do Panamá, para continuar sua missão de implacável evangelizador. Esteve no Brasil mais oito vezes para supervisionar o gigantesco crescimento de sua obra, sendo a última em companhia da esposa, em outubro de 1947, quando aqui permaneceram durante um ano. Louis Francescon morreu em Oak Park , Illinois, em 7 de setembro de 1964.
A Congregação Cristã no Brasil está organizada segundo o modelo congregacional americano. Como nos Estados Unidos, é avessa a qualquer tipo de publicidade, não possuindo jornais de propaganda doutrinária, nem literatura religiosa de nenhuma espécie. “Outras luzes não precisamos, nem queremos. O tempo muda sempre, porém, o Senhor é o mesmo, eterno e fiel” – é o ensinamento. A igreja, assim, só tem impresso o estatuto, que resume também a sua doutrina, e a tradução de um testemunho de fé de Louis Francescon, editado em Chicago. No mais, tudo se preserva por transmissão oral.
Ao contrário de outras igrejas pentecostais, cuja estrutura e funcionamento muito as tornam parecidas a modernas empresas, a Congregação Cristã no Brasil conta com uma organização singela, sem sofisticação. Tudo é descomplicado. Por exemplo, a ordenação de anciãos, os crentes que presidem os serviços de cultos nas casas de oração, desempenhando funções equivalentes às dos pastores, faz-se em escolha colegiada, segundo acreditam, consenso iluminado pelo Espírito Santo, não mantendo, pois, a igreja, seminários para prepará-los. Não dispõe, também, de escolas dominicais para ensinas a Bíblia, nem faz proselitismo em praça pública.
Outra diferença das outras igrejas pentecostais é que a Congregação Cristão no Brasil não adota sistema de cobrança de dízimo. As ofertas de dinheiro são voluntárias e o crente não tem nenhuma obrigação de natureza financeira para com a igreja. Em contrapartida, não remunera seus anciãos e colaboradores, norma diversa das demais, onde pastores e assemelhados têm vínculo empregatício, com Carteira de Trabalho assinada, inscrição no IAPAS e todos os direitos sócias inerentes à condição de assalariado.
A Congregação Cristão no Brasil é das igrejas pentecostais a que experimenta a mais dinâmica expansão, com dados de crescimento absolutamente confiáveis. A partir de 1966, com efeito, organiza um relatório anual de atividades contendo os registros de batismo, o que a capacita a conhecer o número exato de pessoas que ingressam formalmente nos seus quadros. Assim, computados ano a ano até 1986, eles totalizavam 1.015.619 crentes. Não estão aí considerados, portanto, os batismos anteriores a 1966,ou seja, os crentes que receberam o sacramento desde 1910, data da fundação da igreja, a maioria ainda viva. Esse indicador permite, com cálculo bem aproximado, estimar em, pelo menos, o dobro, isto é, dois milhões, o universo de fiéis da Congregação.. Nessa estimativa, contam-se, principalmente, pessoas que aderiram à crença pentecostal e que, como é comum conhecer, não convalidaram o batismo recebido na sua igreja de origem, não sendo, pois, registrados.
O relatório indica ainda que o número de casas de oração no País, que era de 2.435 em 1966, pulou para 7.559 em 1986, estando 2735 em prédios próprios e 4.824 em imóveis alugados ou cedidos. A maioria encontra-se nos Estados de São Paulo (2.460), Paraná (1.095) e Minas Gerais (1.086), espalhando-se as restantes por todas as unidades federativas”    Pesquisa Blog do Josafa.​

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Enfim, 
Os Demônios Descem do Norte é um livro bastante

esclarecedor.

 O próprio título da obra já diz muito sobre a visão do autor a

respeito do uso que se faz do fenômeno religioso.

Os Demônios seriam, enfim, as seitas que desceram da América do

Norte para povoarem o continente latino-americano para a

execução 
de obras, cujos interesses são, à primeira vista,

nebulosos e pouco claros.

 

É exatamente aí que entra a visão do analista, que busca

desvelar a realidade do manto enganador da aparência para

penetrar na verdadeira razão dos fenômenos sociais.
            Há quem seja a favor de tal visão e há quem seja contra!
Comentário de Marco Soares

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